quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Humberto Espíndola

Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.
Painel no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.
Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

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Délio e Delinha


José Pompeu e Delanira Gonçalves Pompeu são naturais de Vista Alegre, no município de Maracaju-MS.

Primos e também Marido e Mulher, iniciaram a Carreira Artística Profissional na década de 1950, na mesma época em que haviam se casado. Cantando, de início, em festas e programas de auditório, foram conquistando uma rápida e merecida popularidade, que incentivou o casal a seguir em frente com maiores desafios.

Pouco tempo depois de se unirem pelos Laços Matrimoniais, Délio e Delinha trocaram o Interior do Mato Grosso do Sul (na época, Maracaju-MS ainda pertencia ao Estado do Mato Grosso) pela Capital Paulista, onde atuaram nas Rádios "Bandeirantes" e "Nove de Julho".

Delinha contava apenas 19 anos de idade, na época. A mudança para São Paulo-SP foi incentivada pelo Compositor Sul Matogrossense Zacarias Mourão e, além de atuarem nas duas emissoras de rádio já mencionadas, a dupla assinou contrato com a gravadora Califórnia, na qual foi gravado no dia 26/03/1959 o primeiro Disco 78 RPM (TC-1.045), tendo no Lado A o Rasqueado "Malvada" (Delinha - Délio) e no Lado B o Rasqueado "Cidades Irmãs" (Délio - Delinha).

No ano seguinte, no dia 29/03/1960, a dupla gravou também na California o segundo Disco 78 RPM (TC-1.119), tendo no Lado A o Rasqueado "Prenda Querida" (Delinha - Délio) e no Lado B a Guarânia "Meu Cigarro" (Délio - Delinha).

Délio e Delinha foram ganhando fama a nível nacional e eram conhecidos carinhosamente pelo grande público como o "Casal de Onças do Mato Grosso" (na época, o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul eram ainda o mesmo Estado).

A dupla gravou suas Músicas em diversos ritmos de Raiz, tais como o Maxixe Matogrossense, a Cana Verde, o Arrasta-Pé e, principalmente, o Rasqueado. A quase totalidade do repertório de Délio e Delinha é de composições próprias, tendo eventualmente parceria com Compositores tais como Constantino Gallardi, Joaquim Marcondes e o Comendador Biguá.

Délio e Delinha também participaram da gravação da trilha sonora do primeiro filme estrelado pela inesquecível Dupla Tonico e Tinoco: "Lá No Meu Sertão" de Eduardo Llorente, em 1961.

vida de paulo simoes


a música, poesia e histórias de Paulo Simões

O compositor, cantor e violeiro Paulo Simões está lançando o CD Vida Bela Vida (Sauá Discos), uma coletânea reunindol sucessos como Comitiva Esperança, Sonhos Guaranis, Trem do Pantanal, Velhos Amigos e outros, além da própria faixa-título. Contando com diversas participações especiais, de parceiros e amigos como Amir Sater, Tetê e Alzira Espíndola, Guilherme Rondon, Dino Rocha e outros, este CD pode ser adquirido através do endereço http://www.letralivre.com.br/produtos/pedidos.html.
Diz-se que o verdadeiro artista deixa marcas, inconfundíveis, no tempo em que viveu. E raras vezes uma canção traduziu tão bem o espírito de uma época, como Trem do Pantanal, composta em 1975 por Geraldo Roca e Paulo Simões, capaz até hoje de emocionar intérpretes e platéias ao redor do planeta.
Nascido no Rio de Janeiro, mas criado em Campo Grande, capital do futuro Mato Grosso do Sul, Paulo Simões é um dos mais importantes compositores de sua geração, que introduziu sonoridades e ritmos fronteiriços (daquela parte do mapa em que o Brasil foi Paraguai), no caldeirão musical brasileiro.
Alternando vivências distintas, do litoral ao interior, sua obra reflete essa diversidade, do caipira ao sertanejo, incorporando os ritmos ternários da Bacia do Prata, à música urbana brasileira e internacional. Gravadas por astros como Sergio Reis, Ivan Lins, Sandy e Junior e Renato Teixeira, suas canções são ouvidas no Brasil e exterior, destacando-se Comitiva Esperança (com o habitual parceiro Almir Sater), da trilha da novela Pantanal, sucesso em muitos países.
Dedicando-se à produção independente, lançou por selo próprio (Sauá Discos) três CDs, reunidos agora na coletânea “Vida Bela Vida”. Participa ainda do projeto Chalana de Prata, ao lado de artistas igualmente populares regionalmente, como Celito Espíndola, Dino Rocha e Guilherme Rondon, cujo trabalho está registrado em dois CDs.
Trabalhando sozinho, ou em múltiplas e talentosas parcerias, Paulo Simões é incontestavelmente, uma obrigatória referência musical e poética, quando voltamos nossa atenção para a cultura do Brasil central, e suas ramificações fronteiriças espalhadas por toda a América do Sul.